O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) converteu em inquérito civil o procedimento que apurava denúncias de irregularidades durante as provas objetivas do concurso da Polícia Militar de Pernambuco. De acordo com o promotor de Justiça Eduardo Cajueiro, a frente do caso, há relatos de “desorganização, em diversos locais, no dia da aplicação das provas”. O concurso é destinado a preencher 1,5 mil novas vagas na PM. A abertura do inquérito civil foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (18).
Promotor Eduardo Cajueiro e Drº Rodrigo Scholz |
Após denúncias formalizada em maio do ano passado pela Policial e Blogueira Michelle Siqueira, Drº Rodrigo Scholz do Escritório Scholz Advogados(www.scholzadvogados.com.br) e uma comissão formada por candidatos,
as investigações preliminares tiveram início cerca de um mês após a primeira fase do concurso.
as investigações preliminares tiveram início cerca de um mês após a primeira fase do concurso.
No dia das provas, centenas de candidatos questionaram a condução das provas, que teriam sido marcadas por atrasos, uso de celulares, consultas a materiais didáticos e até uso de pontos eletrônicos. Mais de 121 mil pessoas se inscreveram no concurso.
Nas redes sociais, candidatos chegaram a pedir a anulação das provas objetivas do concurso.
A Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que isso não será possível e disse que tudo ocorreu dentro do previsto e sem incidentes. Segundo os candidatos, outras irregularidades foram constatadas durante as provas, entre elas o não cumprimento dos horários estabelecidos no edital (alguns locais iniciaram as provas às 9h, quando o correto seria às 8h15); portões abertos para entrada no prédio às 7h45; vídeo mostrando candidatos pulando muro/grade após o fechamento dos portões; prédio que faltou energia e uso de celulares, resumos ou até mesmo apostilas na hora da prova. Por telefone, na tarde desta quarta-feira (18), o gerente geral de Articulação e Integração Institucional e Comunitária da SDS, Manoel Caetano, reforçou que o concurso aconteceu sem problemas e que está numa fase bem avançada. “Os candidatos aprovados já estão no curso de formação, em breve, até julho, eles já devem estar reforçando a segurança”, pontuou.
13 pessoas foram presas durante concurso da PM no dia das provas objetivas, entre elas, professores de cursos preparatórios, suspeitos de envolvimento em esquema criminoso para venda de gabaritos aos candidatos. No total, cada interessado deveria pagar R$ 2 mil e, caso aprovado na seleção, pagaria mais R$ 30 mil por meio de créditos consignados. Após um mês de investigações, a Polícia Civil conseguiu prender uma quadrilha que tentou fraudar as provas, mas isso não garante que outras pessoas não tenham fraudado, e mesmo assim passaram ilesas pelo concurso.
Comentários
E quem estudou e passou fica como???
ResponderExcluirQuem está fazendo academia da polícia fica como???
Bora arrumar o que fazer quem livrou o corte fez TAF, exames etc não está preocupado com isso.Pra mim isso é só de quem não passou
E olhe que anularam Questão nesse concurso e ainda teve gente que nem assim consegui....