IMPEACHMENT: DILMA É AFASTADA DEFINITIVAMENTE DA PRESIDÊNCIA DO BRASIL


Depois de uma política econômica desastrosa, onde mais de 11 milhões de brasileiros perderam seus empregos e empresas pediram falência, a presidente do Brasil após responder a processo de Impeachment, é afastada definitivamente da presidência.
Dilma Rousseff - Ex Presidente do Brasil / Impeachment
Como o brasileiro tem memória curta, provavelmente daqui a 8 anos, Dilma Rousseff será eleita mais uma vez para algum cargo eletivo para continuar seu trabalho de destruição do país, como aconteceu com o ex presidente Fernando Collor de Melo que também foi afastado após Impeachment e hoje é senador, e recentemente envolvido mais uma vez em escândalos de corrupção; comprovantes apreendidos com Youssef revelaram oito depósitos feitos na conta pessoal do ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) – totalizando 50.000 reais, os depósitos foram em dinheiro vivo. 
Além disso, o depositante tomou o cuidado de fracionar o valor para não chamar a atenção das autoridades financeiras. O Banco Central determina que todas as transações acima de 10 000 reais sejam comunicadas. Além dos 50.000 na conta pessoal de Collor, há um depósito de 17.000 reais para uma empresa do senador em Alagoas. 
O pagamento data de outubro de 2012. Os investigadores acreditam que os pagamentos têm relação com as transações suspeitas entre Youssef e Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro de Collor que se associou ao doleiro. Leoni Ramos era sócio de Youssef na Labogen, o laboratório de fachada por meio do qual o doleiro pretendia faturar dezenas de milhões de reais em negócios fraudulentos com o Ministério da Saúde.
Fernando Collor - Ex Presidente do Brasil /  Impeachment
Os oito comprovantes de depósito na conta de "Fernando Affonso Collor de Mello" foram enviados ao Supremo Tribunal Federal, como parte de uma leva de provas que apontam as ligações do doleiro Youssef com políticos de Brasília. O Supremo Tribunal Federal abriu inquérito para esclarecer a relação financeira entre Collor e o doleiro preso. Em 2014, ele foi eleito novamente para uma vaga ao Senado. Em suma, o povo mostra que não se importa quando o político está envolvido em corrupção, o elege do mesmo jeito.
Por 61 a 20, o plenário do Senado acaba de decidir pelo impeachment de Dilma Rousseff. Não houve abstenção. A posse de Temer ocorrerá ainda hoje (31).


O resultado foi comemorado com aplausos por aliados do presidente interino Michel Temer, que cantaram o Hino Nacional. O resultado foi proclamado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, iniciado na última quinta-feira (25). 
Michel Temer - Novo Presidente do Brasil
Agora, os senadores irão decidir se Dilma perde os direitos políticos por oito anos.
Fernando Collor, primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar, foi o primeiro chefe de governo brasileiro afastado do poder em um processo de impeachment, em 1992. Com Dilma Rousseff, é a segunda vez que um presidente perde o mandato no mesmo tipo de processo.

Dilma fará uma declaração à imprensa. Senadores aliados da petista estão se dirigindo ao Palácio da Alvorada para acompanhar o pronunciamento de Dilma.

Julgamento

A fase final de julgamento começou na última quinta-feira (25) e se arrastou até hoje com a manifestação da própria representada, além da fala de senadores, testemunhas e dos advogados das duas partes. Nesse último dia, o ministro Ricardo Lewandowski leu um relatório resumido elencando provas e os principais argumentos apresentados ao longo do processo pela acusação e defesa. Quatro senadores escolhidos por cada um dos lados – Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pela defesa, e Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Ana Amélia (PP-RS), pela acusação – encaminharam a votação que ocorreu de forma nominal, em painel eletrônico.

Histórico

O processo de impeachment começou a tramitar no início de dezembro de 2015, quando o então presidente da Câmara dos Deputados e um dos maiores adversários políticos de Dilma, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a peça apresentada pelos advogados Miguel Reale Jr., Janaína Paschoal e Hélio Bicudo.

No pedido, os três autores acusaram Dilma de ter cometido crime de responsabilidade fiscal e elencaram fatos de anos anteriores, mas o processo teve andamento apenas com as denúncias relativas a 2015. Na Câmara, a admissibilidade do processo foi aprovada em abril e enviado ao Senado, onde foi analisada por uma comissão especia, onde foi aprovado relatório do senador Antonio Anastasia (PMDB-MG) a favor do afastamento definitivo da presidenta.

Entre as acusações as quais Dilma foi julgada estavam a edição de três decretos de crédito suplementares sem a autorização do Legislativo e em desacordo com a meta fiscal que vigorava na época, e as operações que ficaram conhecidas como pedaladas fiscais, que tratavam-se de atrasos no repasse de recursos do Tesouro aos bancos públicos responsáveis pelo pagamento de benefícios sociais, como o Plano Safra.
Dilma e Lula



Comentários